Estamos prestes a celebrar a Festa da Misericórdia. Alguém, providencialmente, há uns anos me deu o Diário de Santa Faustina, em seguida, ganhei um quadro com a imagem de Jesus Misericordioso. A cada página que lia, sentia minha alma queimar por essa face de Jesus tão óbvia, mas tão esquecida: Jesus, nas suas Santas Chagas, é misericórdia!
Ao ler isso, talvez você pense que se trata de algo sem importância e irrelevante, mas, saiba que, para a minha vida foi fundamental “esta descoberta existencial da misericórdia de Jesus”.
Dei-me conta que, não obstante toda leitura e meditação, a “minha hora” com a misericórdia de Jesus não havia chegado, até o momento quando o Espírito Santo fez minha alma arder. E a experiência pessoal e existencial que fiz da misericórdia marcou fundamentalmente minha vida e o rumo que daria à minha missão.
Fiquei profundamente marcado pela misericórdia de Jesus e vejo esta marca manifestada na obra Evangelizar é Preciso, onde as ações misericordiosas se tornam a regra de vida. Creio e reforço: as obras da misericórdia são os desafios, metas e objetivo para todos aqueles que se põe a evangelizar: “pela misericórdia, na misericórdia e com misericórdia”.
Vale lembrar que, a palavra misericórdia significa compaixão, solidariedade e comprometimento com os infortúnios do próximo. Um Jesus Misericordioso que nos leva a acolher, amar e se comprometer com a dor dos sofredores, desempregados e desesperados.
Deus me deu esse carinho de poder, em meio ao meu sacerdócio, fazer a experiência de sua misericórdia nas Santas Chagas de Jesus.
Partilho isso com todos porque creio que meu exemplo poderá estimular a alguns a pedir esta Graça para Deus. Partilho, para que todos percebam que tudo tem sua “hora certa”. Partilho, para que haja uma preparação para celebrar, em plena oitava do Ressuscitado, a FESTA DA MISERICÓRDIA.
E nunca podemos nos esquecer que a misericórdia vem das Santas Chagas de Jesus.
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